Esse é o desejo que o
corpo enfrenta,
inábil
em reagir à ação da rosa
Essa
vontade pertencente ao inteiro
de
compor um dicionário ocupado na reinvenção de cores e cheiros
a
formas circulares que movimentam a Cia dos prazeres.
O
convite é humano,
existem
curvas em frequências retumbantes.
O
vento que faz é humano,
levanta
as rotas da saia do vestido.
Mas
o texto não,
o
texto não cabe em explicações científicas ou poéticas.
Nem
metafísicas,
já
que recobre as estrelas da constelação de volans
e
ainda a zona infinitesimal da faixa do audível e também do visível.
É
certa a condenação.
Passaras por termos precisos:
quem
não se arrisca, não terá fôlego para gritar.
Mesmo
entre antolhos, serás tocado pelo o que é da natureza das fibras.
O
exílio e o sossego, seus.
Beberas
na boca enquanto que seu acolchoado mundo enfrentará o dragão.
Depois
do fogo talvez encontre aquele mirante.
Se
fores sábio talvez construa ali uma fogueira.
Ai,
então, estarás ditoso em despir a pele dos titãs
e
ali preparar o buraco no qual não terás receio em dormir.
Ou
não.
Talvez
continue cioso da rotação do sol.
Seja
como for,
as
variações e os improvisos merecem a galáxia.
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