sábado, 17 de abril de 2010

Palavra

Lavrada da brenha dos poetas
Adentro abismos temperados,
É a estação do silêncio.
Penso em verso porque a palavra assim roubada
humaniza tudo que é espada
A hora do assombro assenta-se
em seus contornos de grafia.
transvejo acolhimentos
suavizo tempestades.
Anuncio o diamante do mundo:
eros semeado.
Entre vinte e seis estrelas combinadas
toda a existência.
Suas frases, meu erguer de asas

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