Queria a morte presente,
a ausência assimilada,
a partida necessária.
Queria ter-te apenas no coração,
tocar-te tão só nos sonhos,
Escutar-te nos ecos das canções de infância.
Queria a despedida verdadeira,
o adeus definitivo,
o silêncio de nossas lágrimas.
Queria os ombros amigos frente a sua verdadeira inexistência
o afastamento definitivo
o reconhecido desapego.
Sem culpa, sem medo, sem dor, sem amanhã
nunca mais reconhecer sua voz.
Queria um setembro de saudade.
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