Infinitas são nossas brincadeiras.
Mas o amor é seco quando não se faz.
molhar um amor...
com palavras
apenas...
é existir a existência do poeta que não finge.
Diante dos postes e das árvores,
e de suas experiências ordinárias de postes e de árvores, prefere o mar.
Finge que não sente,
não explica o
que não tem razão.
Porque é simples assim: prefere o mar.
É lá no mar que se dão suas simplicidades das coisas de ninho.
Ainda bem que existem outras redes,
outras Joanas
e muitas Marias.
Desse chão de cerrado, que faz parte do meu
coração, então, te digo:
Há nuvens de céu
que cabem vôos de pássaros ou joaninhas.
Há planos de voo que incluem quadris em circulo no dorso da boca.
Afinal, sente-se deveras esperar novembro.
É uma promessa.
É também a chuva.
Sou eu - vou repetir -
Sou eu, que até
o desaguadeiro d´ alma, é assim sempre menino.
Sou eu,
que mesmo com a
espinha de rabo de peixe,
entende pouco das coisas do mar e do amar.
Por tanto, ao invés de dizer, pergunto:
Onde o homem se banha alguém já viu o mar?
A trama de nossa rede é larga.
Olho em ti e não entendo seus mistérios.
Diz que está chovendo ai no teu coração.
E foi uma joaninha velha que contou.
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