Brendan Monroe |
Depois de tantas rotações, aprender a respirar.
Conhecer a casa e lá encontrar o
perfeito.
Agora é assim... todas as noites Orfeu
recusado em suas escápulas.
Seu nome faz rios coloridos em minha
barriga: nascente e foz.
Se és um rio, és a água que sustenta
minha humanidade.
Como, não sei, você surge ainda maior
que uma montanha.
Finalmente, todas as histórias até a
esquina do bar.
Finalmente, a morte da existência comum
da alma.
Lembro-me de coisas assim a esmo.
T3 e o chão. Chuva e o guarda-chuva.
Terraço e a porta. Lençóis e o calor. Vinho e o céu. Beijo, um, dois, trezentos
e trinta e três milhões molhados. Flor. Colo. Cuidado. Enjoo na rede ou nas
saudades. A palavra exata ... a cerveja também.
Isso porque não evoco sua voz, seus
olhos, seu sorriso, suas mãos, as texturas da pele
... o sagrado não cabe em um poema.
Mas o mal do poeta é sua vocação para o
delírio.
Então, conto-te os versos que você me
dá.
Primeira estrofe...
Além de confissões, essa poesia é
apenas a sombra do meu corpo que arde. E “Aquilo que pelo corpo se espalha,
dando-lhe vida, é de natureza eterna”.
Segunda estrofe...
Vou contigo à lua ou a todos os véus da
Ásia.
Terceira estrofe...
Ontem, servirei meu coração.
Hoje, servirei meu coração.
Amanhã, servirei meu coração.
Um servo do amor, é cúmplice de deus
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