Não pretendo que a poesia
seja
um antídoto para a tecnocracia atual.
Mas sim um alívio.
Como quem se livra de vez em quando
de um sapato apertado
e passeia descalço sobre a relva,
ficando assim mais próximo da natureza,
mas por dentro da vida.
Porque as máquinas um dia viram sucata.
A poesia, nunca.
Mas sim um alívio.
Como quem se livra de vez em quando
de um sapato apertado
e passeia descalço sobre a relva,
ficando assim mais próximo da natureza,
mas por dentro da vida.
Porque as máquinas um dia viram sucata.
A poesia, nunca.
Mario Quintana
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