quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

De amor e de Morte


Na janela de casa aprendi pequena a Beber do meu abismo
Deve ser leve perdoar os humores frígidos
Faço do tédio o balde que recolhe as gotas que caem do telhado.
Sempre Chove enquanto estou sonhando, milímetros ultrapassam
Em torno do tempo ursos polares com drinks derretidos se reúnem
O rei permanece fumando seus cigarros.
Entre olhos tumultuados a dor da vida em cor violeta.
Viver é tão cão e neve.
inevitável Amor?
Celebremos os Hexacampeões.
Ao invés de compras,
caso na porta de casa com bailarinos e poetas,
aqueles que fazem rir e que deixam espaço na cama.
Mais tarde, falar todos os dias com mamãe.
temperar suas dores com as palavras doces que guardo na cesta de frutas.
Essa pele permeável ainda me sufoca,
vou me esconder atrás da porta.
Encenar um homicídio,
serão poupadas as crianças e os girassóis.
Que o resto da bicharada vá compor sambas de despedida.

Serão felizes os poetas?

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