Na janela de casa
aprendi pequena a Beber do meu abismo
Deve ser leve perdoar os
humores frígidos
Faço do tédio o balde
que recolhe as gotas que caem do telhado.
Sempre Chove enquanto
estou sonhando, milímetros ultrapassam
Em torno do tempo ursos
polares com drinks derretidos se reúnem
O rei permanece fumando
seus cigarros.
Entre olhos tumultuados
a dor da vida em cor violeta.
Viver é tão cão e neve.
inevitável Amor?
Celebremos os
Hexacampeões.
Ao invés de compras,
caso na porta de casa
com bailarinos e poetas,
aqueles que fazem rir e
que deixam espaço na cama.
Mais tarde, falar todos
os dias com mamãe.
temperar suas dores com
as palavras doces que guardo na cesta de frutas.
Essa pele permeável
ainda me sufoca,
vou me esconder atrás da
porta.
Encenar um homicídio,
serão poupadas as
crianças e os girassóis.
Que o resto da bicharada
vá compor sambas de despedida.
Serão felizes os poetas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário