Ao longe um cão branquíssimo latindo
Divide a noite em duas.
Se aquele cão fosse negro
Talvez que eu pudesse dormir.
Pressinto uma bomba atômica
Adormecida num bosque.
Vivo ou morto estarei, inculpe ou réu?
Visito-me ao espelho: sem algemas.
Munido de passaporte para este mundo, ou não?
Murilo Mendes
Divide a noite em duas.
Se aquele cão fosse negro
Talvez que eu pudesse dormir.
Pressinto uma bomba atômica
Adormecida num bosque.
Vivo ou morto estarei, inculpe ou réu?
Visito-me ao espelho: sem algemas.
Munido de passaporte para este mundo, ou não?
Murilo Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário