vou descansar um pouco.
Vou à busca do doce agrado do mar.
Se você quiser,
trago ele na pele para você lamber.
E não é seu agradecimento que desejo,
Quero sua saliva, além do verbo.
Vamos nos encontrar num canto qualquer da mesma cidade?
Quero fazer ninho de poesia dos lençóis de nossa carne.
Acordar molhada nas dobras do seu silêncio.
Ai, gulosa lua que me sugere outros segredos.
Qual é a nova canção?
De encontro?
De espera?
De desapego?
Voltemos a brincar de amor natural.
Já é manhã de setembro
e estou no tutano do osso.
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