Explica cupido como é a
despedida de suas mãos frias e insensíveis
sobre
as águas de minha pele invisível.
Como
é a ausência das palavras silenciosas
companheiras
e de amor.
O
gesto sempre esteve em minha face
agitado
entre as veredas de minhas ideias.
Visitastes
minha cama mais em sonho,
meus
travesseiros não roubaram suas histórias de menino.
Seus
olhos continuarão opacos aos meus olhos
mesmo
se miraram juntos Manoel, Carlos, Adélia, Clarice.
Ao
amor me pedem coragem.
Preciso
dormir, trabalhar, arrumar as gavetas.
Se
dói? Não sei.
Aprendi
de forma bruta a gostar de quem gosta de mim.
Hoje
mansa refaço sua mala,
Te
despacho para o fundo do caderninho.
Se
dói? Dói pouco.
Castelinhos
de areia só matam personagem de conto de fada.
O
mundo é sortido.
Poesia
é desdobrável.
sou...
também eu
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