segunda-feira, 2 de julho de 2012

Palavras que chamavam pelas coisas, 
que eram o nome das coisas. 
Palavras brilhantes como as escamas de um peixe, 
palavras grandes e desertas como praias. 
E as suas palavras reuniam os rostos dispersos da alegria da terra.

Sophia de Mello Breyner Andresen

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