sexta-feira, 27 de novembro de 2015


Depois de novembro 
a vida não será mais a mesma.
Não há chuva 
que cale o seu silêncio
nem desejo que inverta
sua partida.
É fácil confundir
meu pensamento 
com o chorar.
Tua ausência
toma conta de mim
como se fosse
uma cratera.
Duas semanas
e não mudaste nada.
Permaneces 
essa estrela intocada 
que me cobre a vigília
e avisa:
não faremos juntos
um mês 
um ano
uma vida.
Seguiremos sozinhos
sem cantar.

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