quinta-feira, 27 de maio de 2010

A lua faz caminho para a vigília
Nas sombras distorce as medidas dos pensamentos
Difícil isso de ser gente.
Mulher, então.
Uma tourada.
Sou louca, meu bem?
Pra perto tudo é avesso.

Tem cor as memórias que espezinho.
O certo, dizem
Era caber no retângulo da folha
Só como quem numa festa ergue a taça e celebra
Tive um sonho como uma fotografia.
No terraço das criações poéticas,
aviões e pássaros passavam
e voei fora da asa,
lá onde o azul se encanta de amarelo
Quando o amarelo vadia em vermelho
E amar é um elo entre o vermelho e o violeta.

A folha que deveria ser branca e preta
Encarnou um milhão de tonterias
Do outro lado,
a espera de um pêssego,
uma roda
e uma nova cidade,
a cientista dança...

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