sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Desaniversário

Um brinde à ausência da celebração dos cinco anos
De nossa carne que não se embaralha mais na fúria de nossas formas tão desiguais de estar no mundo.
No dia de tantas horas, foi a lua que assanhou a memória.
Antes de seu aviso não coube a temperatura de você
Percorri distancias e ideias onde não te vi em nenhum instante
Mas a danada em sua forma plena enche o sangue de hormônio.
Vou beber a madrugada.
Amanhã termino esse poema em construção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário