sábado, 17 de outubro de 2009

Grande Sertão: Veredas

Revirei meu fraseado. Quis falar em coração fiel e sentidas coisas. Poetagem. Mas era o que eu sincero queria - como em fala de livros, o senhor sabe: de bel-ver, bel-fazer e bel-amar. O que uma mocinha assim governa, sem precisão de armas e golpes, guardada macia e fina em sua casa- grande, sorrindo santinha no alto da alpendra... E ela queria saber tudo de mim, mais ainda me perguntava. - "Donde é mesmo que o senhor é, donde?" Se sorria. E eu não medi meus alforjes".

João Guimarães Rosa

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